terça-feira, 21 de setembro de 2010

Café com Direito e um dose cavalar de adoçante!!!!

Carissimos amigos, inicialmente peço desculpas pela demora para a primeira postagem..
entretanto, explico, como estou envolvido com o processo seletivo do mestrado da UFSC, nao tenho tido muito tempo de trabalhar em algo que acredito ser importante, o que escrevemos e divulgamos para os demais, desta feita, para nao negligenciar o tempo dos Srs. nao tenho postado, para nao postar bobagens a apenas lhe tomar-lhes tempo...

Diferentemente de hoje, venho aqui, postar um texto da maior relevancia, a pedido de uma grande amigo pessoa, de academia, de brigas e discussoes teóricos, mas tambem de muita festa e de quem tenho uma grande saudade..mas em breve estaremos juntos novamente na linha de frente desta batalha ingloria por um novo paradigma cultural e jurídico!! O Sr. Lucas Machado, me enviou um texto, o qual noa referirei aqui sobre o que se trata, apenas refiro que é um desabafo, com o qual me identifico muito, pois fiz parte disto, e ainda faço, ao menos saudosamente !!!!




obs.peço licença ao grande amigo para acrescentar esta arte acima. E fazer apenas um breve comentário. Um simples café pode ser objeto de arte, e permeado de criatividade, criticidade e ação insurgente; assim como pode ser feito com adoçante! Com nossas ações e pensamentos, mantemos ou causamos uma reviravolta neste nosso mundo de miserias, das quais as piores, estao dentro de cada um de nós!!! livremo-nos.!!!!!

Assim, colaciono o texto que ele me enviou!!O QUÊ???? CAFÉ COM DIREITO TENDO PALESTRA DE DIREITO FALIMENTAR???





Como um dos criadores da atividade que se propunha debater temas de filosofia, política, sociologia e cultura em intercâmbio com o direito, resolvo expressar minha indignação, pois a gestão do novo diretório acadêmico traz o tema de direito falimentar.. Por favor! Se bem me lembro do palestrante convidado da próxima edição do Café com Direito, foi um sujeito que com uma visão “colonizada” exaltou o modo de vida norte americano, subjugando o modo de vida do brasileiro.. exaltou o direito estrangeiro.. e entre outras colocações que me deixaram de cabelo em pé, pois estava ao seu lado na mesa de trabalhos da semana acadêmica..

Agora, vejo o Diretório dar início as atividades extracurriculares dentro de um programa que se propõe crítico e reflexivo, um dos poucos espaços de debate filosófico, político, sociológico, debater questões como direito falimentar.. Francamente, prefiro atribuir culpa desse fato a mim e aos meus companheiros (ex-colegas), em não termos esclarecido ou formado bases sólidas para que um projeto da envergadura do Café com Direito, que acolheu debates e reflexões com professores críticos e temas de relevância na mudança do paradigma do velho direito iluminista e suas mitologias, pudesse hoje passar por isso.. Aumenta meu descontentamento com os alunos da casa pela qual guardo um carinho fraternal, também ao saber que recentemente a atual turma de formandos irá ter como seu patrono um dos representantes desse velho direito mitológico burguês.. e, na condição de jovem professor (crítico) me ponho a refletir se nossa missão em sala de aula se restringe a entregarmos as armas e nos render a obviedade e a mediocridade de ler e interpretar códigos aos nossos alunos (ainda mais códigos já comentados).. se devemos nos resumir ao modelo de ensino que a séculos domina a formação burocratizada e positivista do jurista, reduzindo-o a operador da lei.. Prefiro crer que ainda é possível e necessário apostar na instrumental teoria crítica do direito, baseada em conceitos jurídicos plurais e democrático/participativo possa trazer a ruptura necessária na busca de uma outra cultura jurídica possível!!

Indignado,



Florianópolis, 21 de setembro de 2010

Lucas Machado
Mestrando em Direito/UFSC
Pesquisador Capes/Brasil

obs. Srs. colaciono este texto, pois concordo em genero, numero e grau com o amigo Lucas, tendo em vista termos feito parte de um pequeno grupo, que, ao longo de mais de 4 anos tentou vislumbrar novos horizontes mais criticos e fecundos de discussão e reflexão, fazendo de tudo dentro da instituição para que isto se tornasse a regra. No entanto, parece que este esforço está fadado ao fracasso, sob pena de perder o sentimento que o alimenta!!! O sentimento de rebeldia e busca constante, por uma universidade e por espaços de discussão, de reflexao, de produção de uma verdadeira ciencia juridica, calcada em novos paradigmas plurais e democráticos!

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