sábado, 30 de julho de 2011

O CONSENSO MIDIATICAMENTE (DE)FORMADO E MANIPULADO PELA MASS MEDIA


Esta postagem é uma abordagem em duplo sentido, primeiro de prestar uma homenagem, e em segundo de fazer uma analise minimamente critica da situação que se cria, ou é forjada no ceio da modernidade como forma de gestar a sua humanitária war on drugs.

Neste sentido, a homenagem é no sentido de um reconhecimento e tributo à artista Amy Winehouse e a sua capacidade de fazer musica com origem em blues e jazz o que por si só já é inusitado e louvável nesta modernidade de produção em serie e de um processo de desculturação e homogeneização identitária.

E ainda, tal talento permeado ou levado a cabo pela sua personalidade intensamente transgressora, que unida a sua música remonta ao cenário retratado por Howard Becker e William Foote White...

E em segundo lugar, fazer uma analise do consenso que se forma em torno da morte da artista, no sentido genuíno do termo...consenso na pior acepção de Dussel, no sentido de pura manipulação do poder de difusão midiática encontrada na modernidade pelo poderia tecnológico, e que pode servir a fins emancipatórios – de diálogos e comunicação de lutas (no sentido atribuído por Negri) – mas que também serve a fins sórdidos de manipulação da opinião publica, como ocorre no que diz respeito às drogas..

Assim, vê-se que está montado mais um cenário de que esta mídia necessita para fortalecer seu papel nesta luta contra as drogas, exportada e imposta pelo mundo ocidental burguês, como imperativo categórico humanista ocidental..!

Nesta linha, e ao arrepio de uma ciência criminológica levada a sério, recrudesce-se o pensar em relação às drogas, a partir de um viés meramente positivo-reducionista e maniqueísta, quem dirá o que este pensar permitirá em termos de procedimentalidades !?!?

Fiquemos com o Blues e Jazz transgressores por natureza.. afinal o que seria da arte se não fosse a transgressão!!???


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