Como tenho colocado em postagens
anteriores, da necessidade da interdisciplinaridade no processo de cognição de
um novo paradigma sócio cultural, aliado ainda, ao que coloquei nas duas
postagens anteriores da urgente comunicação das lutas anti-imperiais, e
obviamente que não tenho a pretensão de acreditar estar teorizando ou
produzindo algo novo, mas sim fazendo eco a produções intelectuais, cientificas
e culturais importantes para a construção de uma sociabilidade alternativa.
Neste sentido, venho trazer e divulgar a
nova campanha do Greenpeace, que, diga-se de passagem, além de trazer a reflexão
de questões importantes, é uma obra de arte fantástica.
Quando assisti ao vídeo, e pensei em
seguida neste texto, logo me veio à memória outra produção que aborda a
modernidade de forma impar. A musica de Stone Gossard e Eddie Vedder (Pearl
Jam) denominada “do the evolution” traz a análise da modernidade como uma
figura que seduz, entretanto a única pretensão que possui é a sugar todas as
suas forças, energias vitais, transformadas em mercadoria. E após exauridas
todas as possibilidades econômicas, transferir-se para outro hospedeiro. Além
de permitir uma reflexão muito boa.. obviamente que o rock n’ roll é instigante
e o clique muito bom..
[…] Admire me, admire my homeAdmire my son, he's my cloneYeah, yeah, yeah, yeahThis land is mine, this land is freeI'll do what I want but irresponsibly […]
Ainda, gostaria de trazer a abordagem no
mesmo sentido de uma banda argentina (Bersuit Vergarabat), na música chamada “madre
hay una sola” que apresenta, de igual forma, uma crítica às promessas e falácias
produzidas pela modernidade.
[…] Ciudades gigantes, enormes cloacas…Viajan torrentes hacia el mar, de un amor que huele mal.Como anunciándole al cielo, nuestro destinoSe ven las marcas de la muerte, por las ventanas del avión.El progreso fue un fracaso, fue un suicidio…La ansiada prosperidad, fue el más pesado vagón.Para qué un juicio final, si ya, estamos deshechosuna explosión natural, hará una gran selección.Yo te agradezco… porque aquí estoy […]
Vê-se que a capacidade analítica existe e
tem sido exercitada, assim, deve-se comunicar e não apenas verbalizar, mas também
colocar em prática a luta contra esta modernidade humano-destrutiva. Não coloca
Negri, não é o caso de se chegar à modernidade (para os países que ainda não chegaram),
mas sair dela (para os países que já estão impregnados)!
Gostaria, por fim, de remeter a uma
postagem, no mesmo sentido feita no blog Assessoria Jurídica Popular
trabalhando muito bem a questão da Amazônia e suas veias abertas. Acredito que a analise feita sobre a região Amazônica, se aproxima e muito do que é possível extrair do clipe e letra da música "do the evolution". Abordagem acessível pelo seguinte link: http://assessoriajuridicapopular.blogspot.com/2011/02/as-veias-abertas-da-amazonia-uma.html
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