sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A cultura disseminando a luta ambiental


Como tenho colocado em postagens anteriores, da necessidade da interdisciplinaridade no processo de cognição de um novo paradigma sócio cultural, aliado ainda, ao que coloquei nas duas postagens anteriores da urgente comunicação das lutas anti-imperiais, e obviamente que não tenho a pretensão de acreditar estar teorizando ou produzindo algo novo, mas sim fazendo eco a produções intelectuais, cientificas e culturais importantes para a construção de uma sociabilidade alternativa.
Neste sentido, venho trazer e divulgar a nova campanha do Greenpeace, que, diga-se de passagem, além de trazer a reflexão de questões importantes, é uma obra de arte fantástica.

Quando assisti ao vídeo, e pensei em seguida neste texto, logo me veio à memória outra produção que aborda a modernidade de forma impar. A musica de Stone Gossard e Eddie Vedder (Pearl Jam) denominada “do the evolution” traz a análise da modernidade como uma figura que seduz, entretanto a única pretensão que possui é a sugar todas as suas forças, energias vitais, transformadas em mercadoria. E após exauridas todas as possibilidades econômicas, transferir-se para outro hospedeiro. Além de permitir uma reflexão muito boa.. obviamente que o rock n’ roll é instigante e o clique muito bom..
[…] Admire me, admire my home
Admire my son, he's my clone
Yeah, yeah, yeah, yeah
This land is mine, this land is free
I'll do what I want but irresponsibly […]
Ainda, gostaria de trazer a abordagem no mesmo sentido de uma banda argentina (Bersuit Vergarabat), na música chamada “madre hay una sola” que apresenta, de igual forma, uma crítica às promessas e falácias produzidas pela modernidade.
[…] Ciudades gigantes, enormes cloacas…
Viajan torrentes hacia el mar, de un amor que huele mal.
Como anunciándole al cielo, nuestro destino
Se ven las marcas de la muerte, por las ventanas del avión.
El progreso fue un fracaso, fue un suicidio…
La ansiada prosperidad, fue el más pesado vagón.
Para qué un juicio final, si ya, estamos deshechos
una explosión natural, hará una gran selección.
Yo te agradezco… porque aquí estoy […]
Vê-se que a capacidade analítica existe e tem sido exercitada, assim, deve-se comunicar e não apenas verbalizar, mas também colocar em prática a luta contra esta modernidade humano-destrutiva. Não coloca Negri, não é o caso de se chegar à modernidade (para os países que ainda não chegaram), mas sair dela (para os países que já estão impregnados)!
Gostaria, por fim, de remeter a uma postagem, no mesmo sentido feita no blog Assessoria Jurídica Popular trabalhando muito bem a questão da Amazônia e suas veias abertas. Acredito que a analise feita sobre a região Amazônica, se aproxima e muito do que é possível extrair do clipe e letra da música "do the evolution". Abordagem acessível pelo seguinte link: http://assessoriajuridicapopular.blogspot.com/2011/02/as-veias-abertas-da-amazonia-uma.html

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