A presente postagem é no sentido de
apresentar e divulgar o trabalho um profissional que mistura a arte e a crítica
de forma uma forma indescritível, pois apresenta a riqueza, diversidade e
sofrimento humanos. E tais situações são passíveis, olhe lá, de um processo
cognitivo, compreensivo e reflexivo.
A sua arte é ímpar em nos apresentar os indivíduos
que são esquecidos pela modernidade em dois vieses.
O primeiro, no sentido de não conseguir e
sequer pretender permitir que seu mapa cognitivo integre e respeite a heterogeneidade
e diversidade humanas. Diversidade que é lindamente capturada, reproduzida e
divulgada pelas lentes do fotógrafo.
|
Alto Xingu - Brasil 2005 |
|
Tribo do Vale de Omo - Etiopia |
|
Tribo Bushmen - Botsuana 2008 |
|
Tribo Dinkas - Sudão 2006 |
|
membro Mentaway-Indonesia 2008 |
|
Papua Nova Guine |
E em segundo, que entendo como sendo uma
arte crítica, no momento em que se propõe à capturar/denunciar os sofrimentos silenciosos
que vivem os indivíduos que erguem faticamente
e mantém a modernidade a todo vapor ou byte.
Neste sentido, talvez pudesse parecer
absurdo dizer que o material produzido por Sebastião Salgado seja lindo,
entretanto prefiro utilizar tal adjetivo à deixa-los em sua condição de invisibilidade e indiferença!
|
Equador - 1982 |
|
Ruanda - 1991 |
|
Bangladesh - 1989 |
|
India - 1989 |
|
India - 1989 |
|
Extração Petrolífera - Kwait |
|
Mina de Ouro - Serra Pelada - Brasil |
|
Extração petrolífera - Kwait |
Estas fotos e dezenas de outras, retratando êxodos, trabalho (exploração), e diversidade cultural estao expostas nos diversos portfolios do autor, e estão acessíveis em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário